"Cumplicidades" provam porque António Chainho tem 50 anos de sucessos a comemorar
Na noite de ontem o Tivoli foi palco de um espectáculo com António Chainho e Rui Veloso a levantarem a plateia.
Na noite de ontem o Tivoli foi palco de um espectáculo com António Chainho e Rui Veloso a levantarem a plateia.
António Chainho encerrou os festejos dos seus 50 anos de carreira com um concerto no Tivoli que contou com a participação de outros artistas.
Mafalda Arnauth foi a primeira artista em palco com dois temas.
Mas António Chainho, logo no início, presenteou o publico com Variações, tocadas com a mestria e o virtuosismo que lhe conhecemos. E sobretudo com alma.
Depois de Mafalda Arnauth chegou o Alentejo e o seu cante. As Adiafa encheram o palco como seu ritmo e o seu humor bem castiço.
Helder Moutinho cantou com a sensibilidade que lhe é conhecida a que juntou a sua garra fadista. Mas o grande momento da noite aconteceu com a entrada de Rui Veloso.
Em palco duas gerações diferentes e dois tipos de música também.
Mas a empatia musical que se gerou, o divertimento, a brincadeira ultrapassou todas aa barreiras se é que as havia.
Rui Veloso ainda presenteou o público com um excelente "Porto Sentido". Cantou de forma brilhante.
Para este êxito contribuíram de forma decisiva os músicos que acompanharam Chainho: Diogo Melo de Carvalho na percussão, excelente. Tiago Oliveira na viola e Silvio no baixo.
Com variações em lá encerrou um espectáculo que trouxe ao palco do Tivoli toda a excelência artística de António Chainho, lembrando que fazer 50 anos de carreira é obra de Artista!
Mas António Chainho não deixa os seus créditos por mãos alheias. No encore decidiu trazer a palco Variações em ré de Francisco Carvalhinho